domingo, 7 de novembro de 2010

Ciberativismo


O primeiro passo para ser um ciberativista é, pensar em como a opinião pública global pode contribuir para essas causas.
O voluntariado virtual também tem uma vertente no ativismo. Melhor: no ciberativismo. Que o diga Graziela Tanaka, coordenadora de campanhas da Avaaz, rede global de ativismo online. O site foi lançado em janeiro de 2007 e desde então mais de três milhões de pessoas participaram de campanhas sobre temas como a crise financeira internacional, a alta dos alimentos, o aquecimento global, crises humanitárias etc.
Se o brasileiro já aderiu à onda do ciberativismo? A boa notícia é que sim.
O Brasil tem uma tradição ativista, só que nos últimos tempos estava um pouco adormecido. O brasileiro é político e crítico, lê jornal, se revolta com a corrupção, com o desmatamento, com a violência. Mas nem todo mundo pode se juntar a um movimento e fazer uma passeata na rua. As pessoas têm emprego, família, atividades, nem todos podem ser ativistas em período integral. O ativismo online chegou para fechar essa lacuna. Oferecemos uma maneira de as pessoas se informarem e se mobilizarem - diz Graziela.
Outra rede de ciberativismo é a Global Voices, iniciativa sem fins lucrativos do projeto "Global Citizens Media" criado pelo Centro Berkman para Internet e Sociedade da Escola de Direito de Harvard. A idéia é dar voz àqueles que, porventura, queiram expressar suas opiniões.